É fato indiscutivel que a caça amadorista - prática permitida por lei federal no Brasil e na maioria dos países - gera indagações naquelas pessoas que pouco conhecem da realidade da prática da caça amadorista ou cinegética no Brasil e no mundo, impulsionadas por campanhas promovidas por pessoas que por convicções "morais" ou "filosóficas", distanciadas do conhecimento técnico, assumem uma postura radical de oposição ao uso de algumas espécies da fauna como recurso natural renovável, a dúvida corre o risco de transformar-se em preconceito, sem que os interessados tenham acesso às informações sobre o que realmente é a caça amadorista no Brasil, e nos diversos outros países que a adotam de forma ostensiva e bem sucedida como instrumento de gestão ambiental.
A caça amadorista é uma atividade que, por ser regulada segundo critérios técnico-científicos, (incuindo pesquisas que estabeleçam criteriosamente as espécies que podem ser caçadas, áreas, temporadas e quantidades), taxada e fiscalizada pela autoridade pública com um rigorismo raramente visto em outras atividades, é exercida dentro de parâmetros que não ameaçam as espécies caçadas, e o que é mais importante, contribui de maneira palpável para a proteção dos ambientes naturais e da fauna silvestre como um todo. Isto se comprova exaustivamente na literatura técnico-científica existente, e nas experiências de regiões como o Rio Grande do Sul, como aqui explicitaremos.
O propósito deste documento é o de fornecer informações aos interessados na discussão da caça amadorista. Procura mostrar também porque a caça nao só deve ser permitida mas incentivada como Instrumento de conservação da natureza.