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Pai e filho apostam no viés esportivo para abrir clube de tiro em Porto Alegre

O Thunder é resultado de uma paixão de mais de 40 anos pelo segmento

Uma paixão de 40 anos que virou negócio. É assim que Mauro Cauduro, 60 anos, define o Thunder Clube de Tiro, inaugurado há um ano, em Porto Alegre, e administrado em conjunto com seu filho, Julio Cauduro, 28. A relação com o esporte, aliás, permeou a carreira de Mauro. "Fui instrutor de tiro da Taurus, da Academia de Polícia, trabalhei 10 anos fazendo demonstração de armas", conta ele.

O espaço, que tem cerca de 400 m² e está situado na rua Padre Hildebrando, nº 635 , conta com 10 cabines para treinamento. Com o funcionamento em formato de clube, os frequentadores pagam uma anuidade no valor de R$ 900,00 e podem usar a estrutura quando desejarem. Segundo Julio, o Thunder tem 84 associados e sua estrutura foi pensada para ter, em média, 250 sócios. "É voltado para tiro esportivo e também para as técnicas de defesa. O esportivo engloba, hoje, mais de 100 modalidades", explica Mauro.

O local também oferta cursos preparatórios para quem deseja ter certificado de registro (CR) emitido pelo Exército Brasileiro que permite a prática de tiro esportivo. "Parte do armamento é regulado pela Polícia Federal e parte pelo Exército, que controla o tiro esportivo. A pessoa precisa de um CR, que é emitido pelo Exército, para praticar o esporte. O primeiro passo é vir em um clube, fazer um teste e apresentar um teste psicológico", contextualiza Mauro. O curso é individual, com duração de aproximadamente oito horas e com custo de R$ 750,00.

Para praticar o esporte de forma segura, explica Julio, é preciso usar óculos de proteção e também protetor auricular. Em Porto Alegre, existem cinco clubes de tiro e a dupla acredita que o mercado está crescendo. "Abriram dois no ano passado, então deu uma mexida em um mercado relativamente pequeno", conta Julio. Graduado em Administração de Empresas, ele explica que desenhou a empresa para ter uma estrutura menor em comparação com outros negócios similares.

"O mercado é muito grande. Desenhamos a empresa para ser familiar, para só trabalharmos nós dois, por isso temos um target pequeno de 250 clientes. Tem outras empresas similares que trabalham com 1 mil sócios, mas daí tem que ter uma estrutura de quadro de funcionários muito maior que a gente não vê se justificando."

Trabalhando há um ano juntos, Mauro afirma que empreender junto com o filho agregou, inclusive, no relacionamento pessoal dos dois. "Sempre existe um conflito, mas também uma satisfação grande. Tenho aprendido muito com o Julio e creio que ele também comigo. Está sendo mais fácil que imaginei", expõe. O relacionamento pessoal, justamente, é o que os sócios consideram ser o diferencial da operação. "Prezamos pelo atendimento pessoal e nossos clientes reconhecem isso. Não são atendidos por um secretário, por um funcionário, mas pela gente. Colocamos carinho no atendimento", justifica Julio.

Última modificação em Quinta, 21 Novembro 2019 17:01

Nosso objetivo é difundir através de provas e competições, a prática do tiro entre os sócios dos clubes organizadores do evento, clubes co-irmãos, órgãos de imprensa e simpatizantes do esporte.

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